A INSTRUÇÃO EM PENAFIEL - 1967
A INSTRUÇÃO EM PENAFIEL - 1967
A
este assunto digno de interesse referi-me a 2 de Agosto de 1966. Hoje
vou novamente mencionar alguns dados estatísticos referentes a Penafiel.
No
ensino primário, a ampliação do período de escolaridade até à 6.ª foi
determinada por Decreto-Lei em Julho de 1964, procurando aviventar o
progresso educacional, em Portugal, ao nível dos tempos exigentes da
actualidade. No concelho de Penafiel, sentiram-se já efeitos benéficos,
que com agrado não podemos deixar de registar. Efectivamente, foi a
primeira vez que, no decorrente ano lectivo de 1966 – 67, funcionou a
5.ª classe nesta cidade com um lugar misto e outro masculino contando
assídua frequência dos alunos matriculados.
No
sector do ensino secundário, a Escola Industrial de Penafiel deu mais
um passo. Pela segunda vez, realizou-se a Festa dos Finalistas com
espectáculo promovido no Cine -Teatro S. Martinho a 23 de Maio passado,
Verbena dançante em recinto coberto do Mercado Municipal a 10 de Junho e
imprimiu-se Livro dos Finalistas. De notar que, pela primeira vez, o
Curso de Formação Feminina apresentou, no seu 6.º Ano, finalistas.
Foram,
pois, 80 os que terminaram, repartidos assim: 47 do Curso de Formação
Electromecânico e 33 de Formação Feminina. Começou este Estabelecimento
de ensino em 1961 com 142 alunos e neste ano lectivo de 1966 -67, com um
aumento de 102 em relação ao anterior, comportou já a frequência total
de 784, pertencendo 496 ao sexo masculino e 288 ao feminino. Às Provas
escritas do Ciclo Preparatório apresentaram-se 177, sendo 107 rapazes e
70 meninas. Para Exame de Admissão que, nesta altura, está a decorrer,
inscreveram-se cerca de 297. Este número superior ao do ano passado
seguramente aumento de frequência para o próximo ano lectivo.
Para
satisfazer a todas as tarefas escolares trabalharam na Escola
Industrial 50 Professores, Mestres, Contramestres, Auxiliares
Provisórios, 4 Funcionários de Secretaria e 8 de Pessoal Menor.
Desta
maneira, a cidade de Penafiel tornou-se verdadeiramente um centro
irradiador de instrução que beneficiou não só o concelho, como ainda a
região limítrofe e mais latamente o país.
Dr. Manuel Pinto Ferreira de Sousa
In jornal “O Penafidelense” de 18 de Julho de 1967
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